Genebra - O conflito no Iêmen deixou 1.850 mortos desde o fim de março e o obrigou mais de 500 mil habitantes a abandonar suas casas, anunciou nesta terça-feira a ONU.
Segundo o Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês), que citou o serviço de saúde do Iêmen, até 15 de maio o conflito entre os rebeldes huthis e a coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita deixou 1.849 mortos e 7.394 feridos.
Adrian Edwards, porta-voz do Alto Comissariado para os Refugiados (Acnur) da ONU, afirmou que o número de deslocados desde março supera 545 mil.
A trégua humanitária de cinco dias que terminou na segunda-feira permitiu ao Acnur enviar "mais ajuda" por estrada e por via aérea. Seis aviões pousaram em Sanaa sem problemas, segundo Edwards.
Mas a porta-voz do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Elisabeth Byrs, afirmou que a trégua entre os rebeldes xiitas e a coalizão árabe não foi "suficientemente longa". O PMA conseguiu distribuir apenas metade da ajuda programada e ajudar 400.000 pessoas, ao contrário das 738 mil previstas.