A sala de audiências dos tribunais federais da capital de Massachusetts (nordeste) ficou em absoluto silêncio durante a leitura do veredicto. A acusação descreveu o jovem de 21 anos, de origem chechena, como um "terrorista sem remorso, que merece morrer".
A defesa, no entanto, o retratou como um "menino perdido", manipulado pelo irmão mais velho, o radicalizado Tamerlan, que tinha 26 anos quando ocorreram os fatos, e com quem Dzhokhar preparou as bombas caseiras que explodiram de forma quase simultânea perto da linha de chegada da disputada maratona. Tamerlan foi morto pela polícia dias depois do ataque, quando os dois irmãos tentavam fugir de Boston.