O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, submeterá na quinta-feira (14/5) seu novo governo ao Parlamento, anunciou nesta quarta-feira um porta-voz da Câmara.
Durante esta sessão do Knesset, prevista para às 19h00 (13h00 no horário de Brasília), Netanyahu fará um discurso e apresentará o programa do governo, que tem apenas uma maioria mínima de 61 votos de 120. Os deputados deverão votar a investidura e os ministros prestarão juramento, acrescentou o porta-voz.
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À espera da votação, Netanyahu iniciou as discussões finais sobre a distribuição das pastas ministeriais ainda vagas com os líderes do Likud, seu partido. Essas negociações podem durar toda a noite.
Mais cedo, o Parlamento aprovou, por 61 votos contra 59, uma lei que permite a Netanyahu designar mais ministros do que antes.
Este texto possibilitará a distribuição de mais pastas entre os membros do Likud, e eliminar o risco de uma revolta entre os parlamentares.
Como uma maioria limitada a um único assento, Netanyahu não pode se dar ao luxo de nenhuma derrapada.
O texto aprovado na quarta-feira adia para a próxima legislatura a aplicação de uma lei que limita a 18 o número de ministros (não incluindo o chefe de governo) e a quatro o de vice-ministros, ao proibir a nomeação de ministros sem pasta.
a provável próxima coalizão de governo fará da paz com os palestinos uma de suas prioridades, de acordo com o texto que lista as diretrizes do governo.
Mas o documento não menciona a criação de um Estado palestino independente.
Netanyahu havia enterrado a criação de um Estado palestino independente durante a campanha para as eleições parlamentares de 17 de março. Desde então, retratou-se de suas declarações.
Os princípios da coalizão divulgados na quarta-feira não diferem daqueles estabelecidos em 2009 e 2013 pelos dois governos anteriores de Netanyahu.