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Em meio à tensão em Baltimore, morre policial baleado na cabeça no Queens

Um homem negro, suspeito de ser o autor do disparo, foi detido pouco depois do ataque. Ele foi identificado como Demetrius Blackwell, de 35 anos

Agência France-Presse
postado em 04/05/2015 16:59
Um homem negro, suspeito de ser o autor do disparo, foi detido pouco depois do ataque. Ele foi identificado como Demetrius Blackwell, de 35 anos

Nova York - Um jovem policial de Nova York, baleado na cabeça no sábado enquanto estava em seu carro no bairro do Queens morreu na segunda-feira em consequência do ferimento, um fato ocorrido em meio à polêmica provocada pelo mais recente caso de violência policial em Baltimore.

O agente de 25 anos, Brian Moore, morreu no Hospital Jamaica do Queens, onde estava internado desde o ataque, anunciou o chefe do Departamento de Polícia de Nova York (NYPD), Bill Bratton, em uma curta declaração à imprensa na porta do estabelecimento."Não conheci este policial pessoalmente", disse Bratton, falando do "jovem extraordinário" cuja morte é "uma grande perda para esta profissão e esta cidade".

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Um homem negro, suspeito de ser o autor do disparo, foi detido pouco depois do ataque. Ele foi identificado como Demetrius Blackwell, de 35 anos.O suspeito, que estava a pé, abriu fogo contra os policiais que começaram a segui-lo por suspeitar de seu comportamento.

Este foi o quinto policial baleado e o terceiro a morrer em Nova York nos últimos meses.Autoridades de delegacias e do departamento de polícia da cidade publicaram mensagens de condolência nas redes sociais.



A morte do policial ocorreu em meio às tensões geradas nas últimas semanas nos Estados Unidos pelos protestos que denunciam a violência policial no caso de um jovem negro, morto sob custódia da polícia em Baltimore (leste).

Em Nova York, as relações entre policiais e o prefeito democrata, Bill de Blasio, têm sido tensas desde a série de protestos no fim do ano passado após a morte de Eric Garner, um homem negro que faleceu em julho, depois que um agente o imobilizou de forma ilegal, e outro caso em Ferguson (Missouri).

A crise alcançou o auge nos dias que se seguiram ao assassinato dos policiais nova-iorquinos Wenjian Liu e Rafael Ramos, em 20 de dezembro, nas mãos de um homem negro que se suicidou depois, e que teria agido para vingar a morte destes dois afro-americanos.

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