As fortes chuvas que caíram na quarta-feira deixaram três mortos, mais de 10.000 desabrigados e três imóveis destruídos em Havana, segundo a imprensa local.
"Uma linha de tempestades severas que rapidamente se formaram no Estreito da Flórida antes de uma frente fria avançou sobre a capital nas primeiras horas de quarta-feira à tarde, causando chuvas localmente intensas %u200B%u200B(...) e vento fortes que atingiram velocidades de até 98 quilômetros por hora", disse o oficial oficial Granma.
O Estado-Maior da Defesa Civil informou que "duas pessoas morreram por afogamento e eletrocussão em Havana Velha. Julio Andino Arzonales e Marta Damiana Acanda Ledesma, de 23 e 77 anos, respectivamente".
Segundo o jornal Granma, Acanda "morreu de asfixia por afogamento por causa da enchente", enquanto Andino "morreu eletrocutado por causa da queda linhas de energia".
O telejornal local relatou mais tarde que Aníbal Fernández Cabrera, 43, também morreu afogado.
Os desabamentos ocorrem com certa frequência na capital cubana, principalmente na parte antiga da cidade, onde os imóveis são muito antigos e superlotados.
A Defesa Civil informou que "até agora foram quantificados 10.089 pessoas afetadas", que foram transferidas para casas de amigos, familiares e vizinhos, e para três albergues de emergência na capital.
Segundo dados oficiais, 60% das casas na ilha estão em estado de conservação ruim ou regular.