Esses migrantes se encontravam em dois botes à deriva, de 14 metros cada um, com recipientes cheios de gasolina.O ministério italiano do Interior calcula que de agora até setembro deste ano chegarão cerca de 5.000 migrantes por semana à costa italiana.
Se essa estimativa for confirmada, serão 200.000 migrantes chegando na Itália em 2015. Em 2014, o país já enfrentou um recorde de 170.000 migrantes.
O encarregado de imigração no ministério, Mario Morcone, citado pelo jornal Il Messaggero, afirmou que a Itália se ocupa nesse momento da recepção de 81.000 pessoas, entre elas 13.000 menores não acompanhados.
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Os líderes europeus se reúnem nesta quinta-feira em uma cúpula extraordinária em Bruxelas para avaliar a possibilidade de uma operação militar contra os traficantes de pessoas, quando começam a se conhecer os detalhes sobre o naufrágio no Mediterrâneo, em que cerca de 800 pessoas morreram.
Na Igreja Católica surgiram vozes críticas ao projeto da União Europeia de deixar os barcos afundarem. O Monsenhor Giancarlo Perego, da Fundação Migrantes do episcopado, considerou a ideia "um absurdo".
Mais de 1.750 migrantes perderam a vida no Mediterrâneo nesse ano, 30 vezes mais do que no mesmo período de 2014, informou a Organização Internacional para Migração na última terça-feira.