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Para preservar virgindade, escola islâmica proíbe meninas de correr

Segundo um ex-professor, o diretor do colégio Al-Taqwa de Melbourne acredita que as mulheres podem perder a virgindade se correrem demais



"O diretor acredita que existem provas científicas que demonstram que se as meninas se ferirem, por exemplo, se quebrarem uma perna jogando futebol, podem ficar estéreis", acrescenta.

O jornal publica uma carta enviada, ao que parece, pela equipe de corrida do estabelecimento, protestando pela proibição em 2013 e 2014 das alunas de educação primária de participar das competições. "Não é porque somos meninas que não podemos correr", afirma a carta.

O estabelecimento privado, que acolhe 1.700 alunos de 5 a 18 anos, recebeu em 2013 mais de 15 milhões de dólares australianos (10,8 milhões de euros, 11,6 milhões de dólares) de financiamento público. Até o momento não foi possível contactar a instituição.