Washington - Forças americanas não têm motivos para pensar que o líder do grupo radical Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, tenha sido ferido em um ataque aéreo contra um alvo iraquiano no mês passado, informou o Pentágono nesta terça-feira.
O jornal britânico The Guardian noticiou mais cedo que o militante, que se autointitula califa do território jihadista no Iraque e na Síria, tinha ficado "seriamente ferido" em um ataque aliado.
Mas o porta-voz do Pentágono, coronel Steve Warren, disse a jornalistas que a matéria parece ter sido "reeditada" a partir de uma reportagem originalmente publicada em março e que Baghdadi não era alvo da operação em questão.
"Dissemos que não havia nada que indicasse que Baghdadi tenha sido ferido ou morto", disse Warren. "Não há nada que indique ter havido uma mudança".
Forças americanas e aliados ocidentais e árabes participam de uma campanha aérea conta o denominado Estado Islâmico, liderado por Baghdadi, um grupo jihadista que conquistou cidades da Síria e do norte do Iraque.
Tropas dos Estados Unidos e iraquianas apoiadas pelo Irã, bem como milícias, fizeram alguns avanços nas últimas semanas contra militantes sunitas, mas o grupo lançou uma ofensiva própria no oeste do Iraque.