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'É um mar, não um cemitério', diz premiê italiano sobre crise migratória

O drama dos naufrágios de embarcações com migrantes no Mediterrâneo fez novas vítimas na quinta-feira, com 41 desaparecidos e doze homens cristãos jogados ao mar após uma briga por motivos religiosos

Washington - O primeiro-ministro italiano Matteo Renzi assinalou nesta sexta-feira que o problema imigratorio que provoca naufrágios no Mediterrâneo não tem outra solução a não ser a estabilização da situação na Líbia.

"É um mar, não um cemitério", declarou Renzi durante uma coletiva de imrpensa junto ao presidente Barack Obama na Casa Branca. "A única solução é a paz e a estabilidade das instituições líbias".

O drama dos naufrágios de embarcações com migrantes no Mediterrâneo fez novas vítimas na quinta-feira, com 41 desaparecidos, segundo os sobreviventes, e doze homens cristãos jogados ao mar após uma briga por motivos religiosos com muçulmanos.


Este novo naufrágio, após o do último fim de semana no qual cerca de 400 pessoas teriam desaparecido, eleva a quase 950, se confirmados, o número de mortos no Mediterrâneo desde o início do ano.

Aos desaparecidos, somam-se os doze homens jogados no mar após uma briga por questões religiosas entre migrantes muçulmanos e cristãos. Quinze homens, muçulmanos da Costa do Marfim, Mali e Senegal, foram detidos ao desembarcar no porto de Palermo, na Sicília.