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Pesquisa mostra queda do apoio à pena de morte nos Estados Unidos

Instituto de Pesquisas Pew revelou que 56% dos entrevistados são favoráveis à pena de morte para pessoas condenadas por assassinato, 6% a menos desde 2011, enquanto 38% se disseram contrários.

Nova York - O apoio à pena de morte nos Estados Unidos caiu ao seu menor nível em 40 anos, embora a maioria dos americanos ainda seja favorável à pena capital para assassinato.

O dado foi revelada em uma consulta publicada na quinta-feira, dias antes da fase de sentença do julgamento que vai determinar se o jovem Dzhokhar Tsarnaev, de 21 anos, será condenado à prisão perpétua por envolvimento no atentado contra a Maratona de Boston.

O Instituto de Pesquisas Pew revelou que 56% dos entrevistados são favoráveis à pena de morte para pessoas condenadas por assassinato, 6% a menos desde 2011, enquanto 38% se disseram contrários.



A pesquisa demonstrou que quase dois terços - 63% - acreditam que a pena de morte se justifica moralmente quando o condenado praticou um crime como o assassinato. Apenas 31% disseram que é moralmente errado até mesmo em casos como estes.

Em 1996, 78% das pessoas se disseram favoráveis à pena de morte e o apoio à pena capital costuma se situar acima de 70% em grande parte dos anos 1980 e 1990, acrescentou o centro.

Grande parte do apoio decrescente vem dos democratas. Atualmente, 56% deles são contrários à pena de morte. Em 1996, 71% dos democratas eram favoráveis à pena capital contra 25%, que eram contrários.

Segundo o instituto, houve menos alteração entre os republicanos. Setenta e sete por cento dos respondentes que se identificaram com o partido conservador apoiavam a pena de morte contra 87% em 1996.

A consulta se baseou em entrevistas por telefone, realizadas com 1.500 adultos em todos os Estados Unidos entre 25 e 29 de março. A margem de erro foi de 2,9%.

Este ano, doze prisioneiros no corredor da morte foram executados nos Estados Unidos.

Tsarnaev foi condenado na semana passada de coautoria nos atentados contra a maratona de Boston, em abril de 2013, nos quais três pessoas morreram e outras 264 pessoas ficaram feridas.

Dezessete das 30 condenações que pesam contra ele levam à pena de morte segundo a legislação federal. Desde 1947, ninguém foi executado no estado de Massachussetts.