Os promotores suecos ofereceram em março a Assange a possibilidade de depor na embaixada do Equador em Londres, onde o australiano se refugia desde junho de 2012 para evitar sua extradição à Suécia.
Até o momento, a justiça sueca havia descartado esta solução proposta por Assange.Por enquanto não se sabe quando a declaração será feita, acrescentou Olsson.
O fundador do WikiLeaks deve responder às acusações de estupro e agressão sexual apresentadas por duas suecas, crimes que teriam ocorrido quando elas o alojavam em suas respectivas casas.
O australiano, detido em 2010 e colocado em liberdade condicional pouco depois, afirma que as relações com as duas mulheres foram consensuais. Assange diz temer que a Suécia o extradite aos Estados Unidos por seu papel na publicação no site WikiLeaks de 250.000 telegramas diplomáticos americanos e 500.000 documentos militares classificados relacionados às guerras de Iraque e Afeganistão.