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Estudantes vítimas do massacre em universidade são enterrados no Quênia

O massacre realizado pelos jihadistas somalis shebab deixou 148 mortos, no ataque mais violento no Quênia desde o executado pela Al-Qaeda

Nairóbi - Os funerais dos estudantes que morreram no ataque contra a Universidade de Garissa tiveram início nesta sexta-feira, no Quênia, apesar de, mais de uma semana depois do massacre, muitos pais continuarem procurando por seus filhos. Em Nairóbi, centenas de estudantes se reuniram para se despedir de Angela Nyokabi Githakwa, conhecida como Jojo, que morreu no violento ataque de 2 de abril. Seu caixão branco com uma cruz dourada será levado para Kiambu, sua cidade natal, localizada 20 km ao norte.



Após o ataque, os islamitas somalis shebab também ameaçaram o Quênia com uma "guerra longa e espantosa". O exército queniano entrou na Somália em outubro de 2011 para combater os shebab, que multiplicaram seus ataques mortais no Quênia em retaliação. Mais de 400 pessoas foram mortas no Quênia desde meados de 2013, em ataques reivindicados pelos shebabs. Eles ameaçaram o Quênia com uma "longa e terrível guerra" e um novo "banho de sangue".