"Eu mantenho porque acredito que é a verdade, e não deveria chocar a ninguém", completou o ex-líder da FN, que lamentou a "instrumentalização do tema" contra sua pessoa.
Em 13 de setembro de 1987, Jean-Marie Le Pen declarou, a respeito das câmaras de gás criadas pelos nazistas para exterminar os judeus: "Não estudei especialmente a questão, mas acredito que é um detalhe na história da Segunda Guerra Mundial".
Le Pen foi condenado algumas vezes por estes comentários, que reiterou em 1997 na Alemanha, em 2008 à revista "Bretons" e em março de 2009 no Parlamento Europeu.
Sua filha Marine Le Pen, que desde que assumiu a liderança da FN em 2011 se esforça para limpar a imagem do partido, chamou o nazismo de "auge da barbárie" e manifestou uma "forte divergência" com a tendência do pai de provocar polêmicas.