O "Dalny Vostok" era um pesqueiro industrial de 5.700 toneladas e 104 metros concebido para permanecer no mar durante vários meses. O barco pertencia a companhia Magellan LLC, baseada em Nevelsk, porto da ilha de Sakhalin.
De acordo com os investigadores, a bordo estavam 78 cidadãos russos, 42 birmaneses, cinco homens de Vanuatu, três da Letônia e quatro ucranianos. Mas as autoridades não divulgaram as nacionalidades das vítimas.
Os investigadores apreenderam a documentação dos proprietários do pesqueiro e começaram a ouvir diversas pessoas no porto de Nevelsk e em Vladivostok, de onde zarpou o "Dalny Vostok" em 3 de janeiro.
As autoridades privilegiam a hipótese de uma colisão, provavelmente com um objeto que danificou o casco do navo perto da casa de máquinas.
Tatiana Yujmanova, porta-voz do ministério de Situações de Emergência na região de Kamchatka, os afirmou que trabalhos devem prosseguir durante a noite com a ajuda de projetores de luz. "Nove pessoas estão em situação grave, algumas inconscientes e outras em estado choque", disse a porta-voz, que citou vários casos de hipotermia provocada pela temperatura da água. As pessoas em estado crítico serão levadas para Magadan, a 250 km do local do naufrágio e principal cidade desta região isolada do Extremo Oriente russo.
Até o momento, as autoridades não divulgaram informações sobre a nacionalidade dos mortos. Os corpos devem chegar em três dias ao porto de Korsakov, na ilha de Sakhalin. Mas algumas fontes confirmaram que entre as vítimas estão o capitão e seu adjunto.
Em dezembro do ano passado, o naufrágio de um pesqueiro no Mar de Bering, entre a Rússia e o Alasca, deixou 27 mortos e 26 desaparecidos.