O CEO da Lufthansa, Carsten Spohr, que deve visitar na quarta-feira o local da tragédia, havia dito na semana passada não ter "nenhuma pista" sobre os motivos do copiloto, que teria deliberadamente lançado a aeronave contra os Alpes franceses, matando todas as 150 pessoas a bordo.
Spohr também ressaltou que o copiloto havia interrompido a sua formação por "vários meses" há seis anos por uma razão que o CEO não revelou.Andreas Lubitz passou por todas as provas de aptidão necessárias e concluiu com êxito a sua formação. Ele era "100% capaz de conduzir" um avião, havia assegurado Spohr.
Buscas
As operações de busca no local do impacto foram retomadas na manhã desta terça-feira (31/3), uma semana depois da catástrofe.Os investigadores e gendarmes podem ter acesso agora à zona através de uma pista aberta no domingo (29/3).
"Trabalhamos mais rápido, até mais tarde e trazemos mais destroços", indicou a gendarmaria francesa, antes de destacar que foram encontradas mais de 4.000 peças, incluindo pedaços do avião e restos humanos.
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As equipes devem "terminar no dia 8 de abril o trabalho de repatriação dos corpos e das peças importantes" do avião."Depois uma empresa civil paga pela Lufthansa vai descontaminar" a zona, disse a fonte.
Também estão sendo realizados trabalhos de busca na terra ante a possibilidade de que a caixa-preta que ainda não foi encontrada esteja enterrada.