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Polícia não encontra provas de estupro coletivo denunciado por revista

Publicada no dia 19 de novembro, a matéria provocou protestos estudantis e a suspensão das fraternidades da Universidade de Virgínia,

Os detetives da polícia encarregados de investigar um suposto estupro coletivo em um campus dos EUA denunciado pela revista Rolling Stone informaram nesta segunda-feira não ter encontrado qualquer evidência do incidente.

A Rolling Stone se retratou em dezembro afirmando ter cometido um erro ao confiar na versão de uma suposta vítima do incidente, que teria ocorrido em setembro de 2012 na fraternidade Phi Kappa Psi da Universidade de Virgínia.

Publicada no dia 19 de novembro, a matéria provocou protestos estudantis e a suspensão das fraternidades da Universidade de Virgínia, além de deflagrar um debate nacional sobre a violência sexual nos campi dos Estados Unidos.

A polícia de Charlottesville, Virgínia, informou nesta segunda-feira que a suposta vítima, identificada como "Jackie", conversou por várias vezes com os detetives, mas não soube explicar como ocorreu o estupro coletivo.

"Não estamos em condições de concluir de forma substancial que houve um incidente na casa da fraternidade Phi Kappa Psi ou em qualquer outra fraternidade", disse o chefe da polícia da cidade, Timoteo Longo.

"Isto não significa que algo terrível não tenha ocorrido à Jackie. Simplesmente não foi possível reunir dados suficientes para determinar o que ocorreu".