Sete crianças de uma mesma família, com idades entre 5 e 14 anos, morreram na madrugada deste sábado em um incêndio num edifício localizado no bairro do Brooklyn, em Nova York, indicou a polícia.
O fogo teria começado na cozinha, de acordo com a polícia. Um cooktop teria sido deixado ligado para manter pratos quentes com antecedência, devido à tradição judaica ortodoxa que proíbe cozinhar durante o sabbat - que começa na noite entre sexta-feira e sábado - indicou o comissário Daniel Nigro durante coletiva de imprensa.
"É o incêndio mais grave já registrado na cidade nos últimos anos", acrescentou, indicando que as vítimas eram todas da mesma família. "É uma tragédia para esta família, para esta comunidade, para esta cidade", considerou. A polícia foi alertada às 00H23 (01H23 de Brasília), de acordo com um porta-voz da polícia de Nova York (NYPD).
A mãe, de 45 anos e uma das filhas, de 15, escaparam das chamas pulando pela janela e estão hospitalizadas. "Ouvi uma mulher gritando ;meus filhos estão lá. Tirem eles, tirem!'", relatou um vizinho, Nate Weber, ao New York Post.
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Esse vizinho explicou ter visto crianças sendo evacuadas em macas. "Eu sabia que havia más notícias... fui embora, sem sequer olhar". "O que se vê ali dentro é inimaginável. Pode-se ver que era um lugar para uma família grande e forte e agora acabou, todos os quartos estão vazios, queimados, carbonizados", disse o prefeito da cidade, Bill de Blasio, após visitar a casa.
A mãe e os oito filhos estavam em pelo menos cinco cômodos na parte superior da casa quando o fogo começou na cozinha, na parte de baixo da casa. As vítimas mortais foram identificadas como Eliane (16), David (12), Rivkah (11), Yeshua (10), Moshe (8), Sara (6) y Yaakob (5), todos membros da família Sassoon.
As autoridades disseram que o pai não se encontrava na casa no momento da tragédia. Nigro informou que no andar de cima da casa não havia extintores de incêndio.