<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/03/21/476393/20150320231955993365i.JPG" alt="Marcas da destruição na mesquita de Al-Badr, na capital iemenita: Estado Islâmico promete acirrar ainda mais o conflito entre xiitas e sunitas" /></p><p class="texto"> </p><p class="texto">Por volta do meio-dia, fiéis muçulmanos faziam as tradicionais orações de sexta-feira quando um duplo atentado suicida contra duas populares mesquitas da capital do Iêmen, Sanaa, matou pelo menos 142 pessoas e feriu 350. ;Eu estava próximo às explosões. Algumas ruas tiveram de ser fechadas;, relatou ao Correio o morador Abu Abdul Rahman. Os ataques, reivindicados pouco depois pelo movimento radical Estado Islâmico (EI), foram os primeiros efetuados pela facção no país. Enquanto o pânico tomava conta da população, o complexo presidencial, na cidade de Aden (sul), era novamente alvejado por rebeldes xiitas houthis, contrários ao governo do presidente Hadi Mansour.<br /><br />Em vídeo divulgado por sites de grupos afiliados, o EI afirmou que os atentados no Iêmen são apenas ;a ponta do iceberg;. A ação de cinco homens-bomba nas mesquitas de Al-Badr e Al-Hashahush, diz o comunicado, teve como alvo os ;infiéis houthis; ; minoria xiita que conquistou o controle da capital. Outro jihadista não teria obtido sucesso na tentativa de explodir uma instalação do governo na província de Sadaa (norte), região de forte presença houthi. A bomba, detonada antes do previsto, matou duas pessoas e feriu outra. Embora o EI tenha reivindicado a autoria dos ataques, também por meio do Twitter, o governo de Washington garantiu não haver ;indicação de ligação operacional; entre o grupo e as agressões.<br /><br />O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, condenou firmemente os atentados em Sanaa, mas advertiu que é ;muito cedo; para atribuí-los ao EI. No Brasil, uma nota do Ministério das Relações Exteriores criticou com veemência os ataques e conclamou todas as forças políticas iemenitas a se absterem de ações que possam resultar na radicalização do processo político. O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, instou os protagonistas do conflito religioso no Iêmen a ;cessarem imediatamente qualquer ato hostil;. De acordo com a agência de notícias France-Presse, Ban pediu que as partes beligerantes ;respeitem o compromisso de resolver suas diferenças pacificamente;, como parte da mediação empreendida pelo enviado da ONU, Jamel Benomar.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvbXVuZG8vMjAxNS8wMy8yMS9pbnRlcm5hX211bmRvLDE2MzIwOS9hLXZlei1kby1pZW1lbi5zaHRtbCIsImxpbmsiOiJodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvbXVuZG8vMjAxNS8wMy8yMS9pbnRlcm5hX211bmRvLDE2MzIwOS9hLXZlei1kby1pZW1lbi5zaHRtbCIsInBhZ2luYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJtb2R1bG8iOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfcGsiOiIiLCJpY29uIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsImlkX3RyZWVhcHAiOiIiLCJ0aXR1bG8iOiIiLCJpZF9zaXRlX29yaWdlbSI6IiIsImlkX3RyZWVfb3JpZ2VtIjoiIn0sInJzcyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIn0sIm9wY29lcyI6eyJhYnJpciI6Il9zZWxmIiwibGFyZ3VyYSI6IiIsImFsdHVyYSI6IiIsImNlbnRlciI6IiIsInNjcm9sbCI6IiIsIm9yaWdlbSI6IiJ9fQ==" target="blank">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php">aqui</a>. </p>