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Estudo mostra países emergentes acreditam que internet é educacional

Cerca de 64% dos entrevistados vê a internet como muito útil para educação. A pesquisa foi realizada com 36.619 adultos entre 17 de março e 5 de junho de 2014

A maioria dos habitantes de países emergentes acredita na internet como grande ferramenta para a educação, mas teme que a rede ameace sua moral - é o que revela um estudo publicado nesta quinta-feira (19/3).

Cerca de 64% dos entrevistados em 32 países emergentes e em desenvolvimento julga que a internet é muito útil para a educação, diz levantamento feito pelo centro de pesquisas Pew.

Do mesmo modo, cerca de 36% das pessoas interrogadas estimam que a rede tem uma influência positiva sobre a política, contra 30% que pensa o contrário.

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Do outro lado estão os que acreditam que a internet nem sempre é sinônimo de progresso ou de ganhos para a sociedade: 42% teme que seja uma má influência sobre a moral, enquanto 29% pensa o contrário.

O estudo revela também a dimensão do uso da internet nos países emergentes ou em desenvolvimento, como Paquistão, Chile, Tanzânia ou Uganda.

"Uma vez conectados, os usuários dos países emergentes e em desenvolvimento adotam as redes sociais como atividade digital preferida", ressaltam os autores.

Neste caso, existem enormes disparidades entre os diferentes países pesquisados%u200B%u200B: apenas 8% dos paquistaneses estão conectados, em comparação com 76% dos chilenos.

Como esperado, "o uso da Internet é maior nos países mais ricos das nações emergentes, principalmente no Chile e na Rússia, onde mais de sete em cada dez têm acesso a internet".

A pesquisa foi realizada com 36.619 adultos entre 17 de março e 5 de junho de 2014, e sua margem de erro varia de acordo com o país de 3,3% para 4,5%.