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Banco Mundial afima que luta contra pobreza deve ser desafio de longo prazo

O representante do grupo na América do Sul recomenda o aumento na arrecadação, e que se destine os recursos à saúde e a educação

O desafio na luta contra a desigualdade é que os que saem da pobreza não voltem à antiga situação, disse o diretor do Grupo Banco Mundial para o Cone Sul das Américas, Jesko Henstchel em uma conferência no Paraguai.

"Mais importante (do que reduzir os índices de pobreza) é gerar uma sustentabilidade para que as conquistas não sejam perdidas com uma seca ou com um surto de febre aftosa. Isto é, que as conquistas sejam de longo prazo, para que a pessoa que sai da extrema pobreza não volte a ela", explicou o porta-voz.

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Diante de empresários, economistas e autoridades do setor, Henstchel expôs uma estratégia de três eixos para reduzir a pobreza no Paraguai: o principal é proteger os mais pobres da volatibilidade da economia.

O segundo ponto é melhorar a qualidade dos serviços públicos para a população mais pobre e vulnerável e o terceiro, fomentar a inclusão financeira.

O organismo financeiro internacional recomenda ao governo que arrecade mais e destine os recursos a saúde, educação e que ofereça créditos e assistência para enfrentar situações de emergência.