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Manifestantes defendem refúgio de Julian Assange na embaixada do Equador

Ele buscou asilo na embaixada equatoriana em Londres em 2012

Londres - Alguns poucos partidários de Julian Assange se concentraram nesta segunda-feira em frente à embaixada do Equador em Londres, onde o jornalista australiano completa 1.000 dias refugiado para evitar sua extradição à Suécia.

"Mil dias e sem ser indiciado", afirmava um dos cartazes dos manifestantes, enquanto outro pedia: "não disparem contra o mensageiro".

Às 14h30 (no horário de Brasília), meia hora depois do início previsto do ato, os manifestantes eram cerca de 25.

A Suécia exige a extradição de Assange para interrogá-lo por duas supostas agressões sexuais, mas o fundador do WikiLeaks, que divulgou milhares de documentos confidenciais americanos, teme que seja uma desculpa para extraditá-lo aos Estados Unidos.

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Por isso, em junho de 2012 buscou refúgio na embaixada equatoriana, que se encontra desde então fortemente custodiada pela polícia britânica para detê-lo caso deixe o local.

As esperanças de encontrar uma saída ao caso renasceram na semana passada quando a justiça sueca - que não acusou Assange - aceitou finalmente interrogá-lo em Londres, após anos de exigências para que ele fosse à Suécia.

A promotoria justificou sua mudança ante a possibilidade de que as acusações contra Assange prescrevam em agosto de 2015.