Paris - O presidente francês François Hollande decidiu manter a convocação de dez mil militares, em todo o país, após os atentados realizados em Paris, no mês de janeiro. "A ameaça terrorista segue alta", segundo o Gabinete da Presidência.
O contingente militar será "mantido como mínimo até o início do verão, quando passará por reavaliação", esclareceu o ministro da Defensa Jean-Yves Le Drian, durante coletiva de imprensa.
A convocação de dez mil militares é uma resposta aos ataques jihadistas contra o semanário "Charlie Hebdo", a polícia e um supermercado kosher, que deixaram 17 mortos entre 7 e 9 de janeiro.
Estes militares patrulham as estações de trem e metrô e protegem lugares considerados "sensíveis", como sedes de meios de informação, sinagogas e escolas judias.