<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/03/04/473846/20150303231559820629u.jpg" alt="Netanyahu fala para o plenário, no Capitólio: um olho na audiência e outro nas pesquisas eleitorais em Israel" /> </p><p class="texto">Após semanas de tensão e grande expectativa, o Congresso norte-americano assistiu ontem ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursar contra o acordo que o governo de Barack Obama negocia para pôr fim ao impasse em torno do programa nuclear do Irã. Convidado pela oposição republicana, majoritária na Câmara dos Deputados e no Senado, à revelia da Casa Branca, Netanyahu foi aplaudido em vários momentos ; o que incomodou a oposição israelense de centro-esquerda, a duas semanas das eleições legislativas. Ele sustentou que a fórmula em discussão é um ;mau negócio;, capaz de colocar em perigo os dois países e o mundo inteiro, e afirmou que ;não fechar acordo nenhum é melhor do que ter um acordo ruim;.<br /><br />Obama, que decidiu não receber o visitante em nome de não interferir na disputa eleitoral, foi rápido em rebater as críticas, afirmando que o pronunciamento não apresentou ;nada de novo;. ;O primeiro-ministro não ofereceu nenhuma alternativa viável; às discussões conduzidas com Teerã pelos EUA e mais cinco potências (Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha), afirmou. O presidente americano insistiu que um acordo é a melhor forma de impedir que o Irã chegue a desenvolver armas nucleares. O governo de Teerã, que acompanhou com cuidado a visita do adversário a Washington, denunciou ;as contínuas mentiras; de Netanyahu e classificou o discurso como ;um sinal de fraqueza e isolamento extremo dos radicais;.<br /><br />Pressionado por correligionários, Obama adiantou seus comentários sobre o discurso, do qual disse ter apenas lido uma transcrição. ;A alternativa que o premiê apresenta é nenhum acordo;, analisou. ;Nesse caso, o Irã vai imediatamente começar de novo a desenvolver um programa nuclear, vai acelerá-lo, sem que tenhamos qualquer informação sobre o que estão fazendo, e sem restrições;, defendeu o presidente. As negociações entre os iranianos e as potências que formam o grupo P5%2b1 devem ser concluídas até o fim deste mês. Em meio à pressão do governo israelense e da oposição americana, o secretário de Estado John Kerry reuniu-se ontem pelo segundo dia seguido, na Suíça, com o chanceler iraniano, Mohammed Javad Zarif. </p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvbXVuZG8vMjAxNS8wMy8wNC9pbnRlcm5hX211bmRvLDE2MTE0MC9hLW9wb3NpY2FvLWFwbGF1ZGUuc2h0bWwiLCJsaW5rIjoiaHR0cDovL2ltcHJlc3NvLmNvcnJlaW93ZWIuY29tLmJyL2FwcC9ub3RpY2lhL2NhZGVybm9zL211bmRvLzIwMTUvMDMvMDQvaW50ZXJuYV9tdW5kbywxNjExNDAvYS1vcG9zaWNhby1hcGxhdWRlLnNodG1sIiwicGFnaW5hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsIm1vZHVsbyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9wayI6IiIsImljb24iOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwiaWRfdHJlZWFwcCI6IiIsInRpdHVsbyI6IiIsImlkX3NpdGVfb3JpZ2VtIjoiIiwiaWRfdHJlZV9vcmlnZW0iOiIifSwicnNzIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIifSwib3Bjb2VzIjp7ImFicmlyIjoiX3NlbGYiLCJsYXJndXJhIjoiIiwiYWx0dXJhIjoiIiwiY2VudGVyIjoiIiwic2Nyb2xsIjoiIiwib3JpZ2VtIjoiIn19" target="blank"><font color="#FF0000">aqui</font></a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php" target="blank"><font color="#FF0000">aqui</font></a>. </p>