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UE equipa polícias latino-americanas com novo sistema de combate ao crime

Similar ao usado pela Interpol pela Europol, o Sipa permitirá o uso de um software para armazenar dados que poderão ser compartilhados pelos seis países envolvidos

Seis países latino-americanos vão dispor de um novo sistema de informação policial para otimizar a luta conjunta contra o crime organizado, em particular do tráfico de cocaína, no âmbito de um projeto financiado pela União Europeia (UE), anunciado em Bogotá, nesta terça-feira.

O Sipa (Sistema de Intercâmbio de Informação Policial para a Ameripol, a comunidade de polícias da América) dota a força pública de Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá e Peru de comunicações "modernas, seguras, cifradas e criptografadas", indicou em um comunicado a delegação da UE em Bogotá.

Similar ao usado pela Interpol pela Europol, o Sipa permitirá o uso de um software para armazenar dados que poderão ser compartilhados pelos seis países envolvidos.

"O crime organizado e transfronteiriço precisa ser combatido com mecanismos ágeis, eficazes e oportunos, por intermédio de forças policiais, judiciais e fiscais. O projeto Ameripol-União Europeia conjuga estes três princípios e aplicou as melhores experiências de redes nossas, como a Europol, ou internacionais, como a Interpol", explicou a embaixadora da UE na Colômbia, Maria Antonia van Gool.

Em uma primeira fase, o sistema servirá para trocar especialmente informações relacionadas com o tráfico de drogas na região e para a Europa.

A Ameripol é uma comunidade que visa a melhorar a cooperação internacional entre as polícias, as autoridades judiciais e as promotorias de Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Peru, Venezuela, Barbados e Trinidad e Tobago.