Cairo - Um tribunal egípcio absolveu nesta terça-feira (24/2) um chefe de Governo e um ministro do Interior do ex-presidente Hosni Mubarak que estavam acusados de corrupção.
Após a queda de Mubarak, o ex-primeiro-ministro Ahmad Nazif e o ex-ministro do Interior Habib al-Adly foram condenados a penas de prisão pela assinatura de um contrato de importação de placas com um empresário alemão sem um processo de licitação e com preço superior ao de mercado.
Um tribunal de apelações determinou um novo julgamento. Em novembro, um tribunal arquivou as acusações de cumplicidade na morte de centenas de manifestantes durante a revolta de 2011 que pesavam sobre Adly e Mubarak. Ambos foram condenados inicialmente a penas de prisão perpétua.
Um advogado de Adly, Esam al-Batawy, afirmou à AFP que o cliente ainda espera um novo julgamento, que deve ter o veredicto anunciado em março.
A sentença desta terça-feira é a mais recente de uma longa lista de veredictos que absolvem dirigentes da de era Mubarak. Ao mesmo tempo, mais de 200 ativistas da revolta de de 2011, que provocou a queda de Mubarak, foram condenados a penas de prisão.