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Ex-comandante do Costa Concordia é condenado a 16 anos de prisão

Schiettino também foi proibido de forma definitiva de exercer cargos oficiais

A justiça italiana condenou, nesta quarta-feira (11/02), a 16 anos e um mês de prisão o ex-capitão Francesco Schettino pelo naufrágio, em 2012, do cruzeiro de luxo Costa Concordia, que deixou 32 mortos.

Schettino, de 54 anos, chamado pela imprensa de "capitão covarde", foi condenado por homicídio e abandono do navio pelo tribunal de Grosseto (centro da Itália), após um processo que durou um ano e meio. A sentença foi pronunciada depois de sete horas de deliberações por Giovanni Puliatti, presidente da corte.

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Trata-se de uma condenação inferior à solicitada pela promotoria, que havia pedido 26 anos e três meses de prisão. A corte proibiu também Schettino, que não assistiu a leitura da sentença, de exercer como comandante por cinco anos uma embarcação e o proibiu de forma definitiva de exercer cargos oficiais.

O capitão, único acusado, em uma declaração espontânea diante da corte, assegurou que foi ignorada a responsabilidade da tripulação e que foi oferecida à imprensa mundial "uma imagem de minha pessoa que não corresponde à realidade", afirmou entre lágrimas.