Peter Mansoor, coronel reformado do Exército dos Estados Unidos e professor de história militar da Universidade do Estado de Ohio, afirma que a decisão de negociar com grupos terroristas se relaciona com a soberania de cada país. ;Alguns governos realmente mantêm a palavra e não negociam. Outros estão mais dispostos a trocar prisioneiros ou a pagar resgates para a libertação de reféns;, contou ao Correio, em entrevista por e-mail. ;Eles (os governos) precisam fazê-lo, no entanto, sabendo que pagamentos de recompensas a sequestradores resultam em mais capturas de reféns no futuro. Nesse sentido, uma troca de prisioneiros militares é algo mais aceitável que usar civis como peões no jogo terrorista;, conclui Mansoor.
Queimado vivo pelo Estado Islâmico (EI), o piloto jordaniano Moaz Al-Kassasbeh não teve a mesma sorte de Bergdahl. Tampouco escaparam de ser assassinados os cidadãos japoneses Haruna Yukawa e Kenji Goto, brutalmente decapitados, em janeiro. Os jihadistas pediram a Tóquio US$ 200 milhões em troca dos dois reféns. Depois de executarem Yukawa, exigiram da Jordânia a libertação da terrorista iraquiana Sajida al-Rishawi. Em contrapartida, soltariam Goto e Moaz. No entanto, Goto teve o mesmo destino do compatriota e Moaz tinha sido morto com uma crueldade sem precedentes antes mesmo das negociações serem abertas.
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