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Deputadas acusam Cristina Kirchner de encobrir assassinato de promotor

Opositora Elisa Carrió formalizou uma denúncia contra a presidente

Parlamentares da bancada da oposição aumentaram a pressão contra a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em meio às especulações sobre a morte do promotor Alberto Nisman. Enquanto a deputada Laura Alonso insistiu que o promotor tinha certeza de que a chefe de Estado ;ordenou; a proteção dos responsáveis pelo atentado contra uma associação judaica ; acusação que ele defenderia no Congresso ;, a opositora Elisa Carrió formalizou uma denúncia judicial contra a presidente, sob a alegação de Kirchner ;encobriu; o suposto assassinato de Nisman.

A presidente, que viajou à China para uma visita de Estado, vai precisar lidar com os desdobramentos da morte do promotor em pleno ano eleitoral. Embora ela não possa se reeleger, a repercussão negativa do caso sobre o governo reduz as já enfraquecidas chances de os kirchneristas elegerem um sucessor para a Casa Rosada. Além da presidente, Carrió ; líder do partido Coalizão Cívica ; acusou a procuradora-geral Alejandra Gils Carbó; o chefe do Exército, general César Milani; e outras autoridades que estariam dificultando as investigações sobre o caso.

A denúncia foi entregue ontem a um juizado federal e leva a assinatura do deputado Fernando Sánchez, aliado de Carrió. ;O Poder Executivo alterou a ordem do direito constitucional por meio da implantação de pistas falsas na investigação;, acusa o documento, obtido pelo jornal La Nación. O texto afirma que se ;deve investigar a participação de um braço da Polícia Federal; no crime cometido contra Nisman, além da produção de ;pistas falsas; e a criação de condições para o suposto assassinato do promotor.

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