O primeiro-ministro timorense, que pediu demissão do cargo, disse hoje (6) à Agência Lusa que sua saída tornou-se "obrigação moral e política" e que a decisão pretende abrir caminho à nova geração.
O presidente da República timorense, Taur Matan Ruak, anunciou que convocou o Conselho de Estado para uma reunião na segunda-feira (9), depois de ter recebido, nessa quinta (5), a carta de demissão. Além de convocar a reunião, "para o exercício das suas competências constitucionais", o presidente vai ouvir novamente os partidos com representação parlamentar.
Na carta enviada, Xanana Gusmão explicou que a sua demissão se prende ao "entendimento comum" da necessidade de "uma reestruturação profunda, que permita assegurar, nestes dois anos e meio que restam ao governo, maior dinâmica em termos de eficiência".