O rei da Jordânia, Abdullah II, prometeu nesta quarta-feira (04/02) uma resposta severa ao grupo Estado Islâmico (EI) após a morte de um piloto jordaniano, queimado vivo pelo grupo jihadista.
"O sangue do mártir Maaz al-Kassasbeh não será em vão e a resposta da Jordânia e de seu exército depois do que nosso querido filho passou será severa", disse o rei em um comunicado. O monarca se reuniu nesta quarta-feira com funcionários militares e da segurança do alto escalão depois de encurtar uma viagem a Washington devido à publicação de um vídeo do EI com a execução do piloto.
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A Jordânia "está mais determinada do que nunca em lutar contra o grupo terrorista Daesh", disse à AFP o ministro da Informação Mohamad al-Momani, usando o acrônimo em árabe do EI. Em represália pela execução, a Jordânia enforcou nesta quarta-feira dois jihadistas, entre eles Sajida al-Rishawi, uma iraquiana condenada à morte por ter participado dos mortíferos atentados de 2005 em Amã.
O EI havia oferecido manter com vida Kassasbeh e libertar o refém japonês Kenji Goto, que mais tarde foi decapitado, se a Jordânia libertasse Rishawi. A Jordânia é um dos países árabes que se uniram à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos para realizar bombardeios contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque.