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Prisão perpétua para 230 ativistas anti-Mubarak no Egito

As penas foram as mais duras aplicadas a militantes até o momento


Duzentos e trinta ativistas da revolução que expulsou do poder Hosni Mubarak em 2011 foram condenados nesta quarta-feira (04/02) à prisão perpétua, incluindo um de seus líderes, Ahmed Duma. O tribunal também condenou 39 menores de idade a 10 anos de prisão por confrontos entre manifestantes e as forças de segurança em 2011.

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Desde que o exército destituiu o presidente islamita Mohamed Mursi em julho de 2013 e reprimiu as manifestações de seus partidários, várias penas de morte e condenações de prisão foram emitida em julgamentos que, em alguns casos, duram poucos minutos.

As penas pronunciadas nesta quarta-feira são as mais duras aplicadas a militantes de movimentos laicos e liberais que expulsaram Mubarak do poder. Os simpatizantes da Irmandade Muçulmana, movimento de Mursi, são as principais vítimas da repressão nas ruas e nos tribunais.

Duma já havia sido condenado a três anos de prisão por ter organizado uma manifestação ilegal contra o novo governo do presidente Abdel Fatah al-Sissi, o ex-comandante das Forças Armadas que derrubou Mursi.