Milhares de pessoas participaram novamente neste domingo de protestos organizados contra a revista Charlie Hebdo nas maiores cidades do Paquistão, nos quais lançaram palavras de ordem contra as charges do profeta Maomé e queimaram bandeiras francesas.
Não é a primeira vez em que ocorrem violentos protestos no Paquistão pela publicação no Ocidente de material considerado blasfemo.
Em 2012, 21 pessoas morreram e 229 ficaram feridas em distúrbios com a polícia, após a publicação de outras charges da mesma revista francesa e a divulgação de um filme americano de baixo orçamento que zombava de Maomé.
Os protestos de 2006 contra as primeiras charges do profeta publicadas por um jornal dinamarquês deixaram cinco mortos.