Além de matar e expulsar parte dos moradores de pequenos vilarejos e cidades desguarnecidas, os integrantes do grupo são acusados de raptar jovens com o objetivo de recrutar e utilizá-los em novos ataques. Na véspera do ano-novo, 40 crianças e adolescentes foram raptados de uma aldeia.
Para a AI, as práticas do Boko Haram equivalem a "crimes de guerra e crimes contra a humanidade". A organização destaca a necessidade do governo nigeriano investigar as violações aos direitos humanos e julgar os responsáveis. Desde o início dos ataques cerca de 135 mil pessoas fugiram do norte da Nigéria para países vizinhos. Pelo menos 850 mil pessoas estão deslocadas dentro do país.
Com informações da France Presse