[SAIBAMAIS]Dacar- O Senegal proibiu, nesta quarta-feira (14/1), a difusão, "por qualquer meio" da última edição do semanário satírico Charlie Hebdo e do jornal Libération, por causa da caricatura do profeta Maomé que ambos publicaram.
"Está proibido distribuir e difundir, por qualquer meio, as edições do semanário francês ;Charlie Hebdo; e do jornal francês ;Libération;, em todo o território nacional", informou a agência de notícias senegalesa (APS, pública), citando um comunicado do Ministério do Interior.
"Os que cometerem a infração deverão responder às leis e regulamentos em vigor", acrescentou o texto. Nenhum jornal senegalês ou site de informação reproduziu a capa do Charlie Hebdo, que na França teve a edição histórica esgotada em poucas horas.
O jornal Libération (esquerda) acolheu os jornalistas e cartunistas do Charlie Hebdo que sobreviveram ao atentado cometido pelos dois irmãos jihadistas, que mataram doze pessoas na sede do semanário esta quarta-feira. O Senegal é constitucionalmente uma "república laica" e 90% de sua população é muçulmana.