O folhetim será traduzido em cinco línguas - incluindo em árabe e turco. Segundo o jornal, foram distribuídos 3 milhões de exemplares, bem acima dos 60 mil usuais. Em caráter excepcional, esta edição ficará à venda por duas semanas em mais de 20 países. Gérard Biard, chefe de redação do semanário, disse que o Maomé apresentado na capa é "muito mais simpático que o empunhado pelos homens que dispararam". O cartunista Luzier, conhecido como Luz e autor das imagens da capa e da contracapa, disse que o Maomé apresentado "é, antes de tudo, um homem que chora". Ele chorou durante a entrevista coletiva, nessa terça-feira (13/1).
Após os ataques, os sobreviventes da Charlie Hebdo estão com sede temporária no diário francês Libération.