Islamabad, Paquistão - O Paquistão executou nesta terça-feira (13/1) sete insurgentes condenados à morte, elevando a 16 o número de execuções desde o levantamento, em dezembro, da moratória da pena capital, decidida após o massacre talibã em uma escola de Peshawar. Estas novas execuções ocorreram durante a visita ao país do chefe da diplomacia americana, John Kerry, para reforçar a cooperação bilateral em matéria de segurança.
Até agora nove pessoas haviam sido executadas, às quais se somaram outras duas nesta terça-feira por seu papel em uma tentativa de assassinato do ex-presidente Pervez Musharraf (1999-2008), três por atos de violência sectária, uma por um ataque contra o consulado americano de Karachi (sul) em 2003 e uma última pelo assassinato de um advogado.
Segundo a Anistia Internacional,oito mil condenados à morte estão nas prisões paquistanesas. As autoridades preveem executar 500 deles, condenados por tribunais antiterroristas. A retomada das execuções foi criticada pela União Europeia e por grupos de defesa dos direitos humanos.