Mais de um milhão e meio de pessoas foram às ruas neste domingo (11/1) em Paris para participar da marcha republicana, considerada a maior mobilização já registrada até hoje no país - em toda a França, 3,7 milhões de pessoas foram às manifestações. A passeata, organizada pelo governo francês, foi também uma forma de prestar homenagem às vítimas do ataque à revista Charlie Hebdo, que matou 12 pessoas, e do sequestro em um mercado judeu, com quatro reféns mortos.
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A brasileira Mariana Diniz, que mora em Paris há pouco mais de um ano, esteve no evento e descreveu o clima: "União, paz e solidariedade. Havia pessoas de todas as idades. Cantavam o hino da França, pintaram os rostos, caminhavam enrolados com a bandeira francesa, seguravam placas com frases de apoio. Chorei várias vezes enquanto cantavam o hino. Muita emoção".
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A brasileira Mariana Diniz, que mora em Paris há pouco mais de um ano, esteve no evento e descreveu o clima: "União, paz e solidariedade. Havia pessoas de todas as idades. Cantavam o hino da França, pintaram os rostos, caminhavam enrolados com a bandeira francesa, seguravam placas com frases de apoio. Chorei várias vezes enquanto cantavam o hino. Muita emoção".
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Não houve registro de conflitos durante a passeata. Mesmo aqueles que optaram por não ir às ruas participaram das homenagens ao colocar cartazes nas janelas dos prédios. Alguns muçulmanos também participaram da marcha.
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Dia do terror
O ataque sanguinário deixou 12 mortos, 11 feridos e causou comoção na França, além de repercussão internacional. Homens entraram armados na redação da revista Charlie Hebdo e atiraram contra jornalistas e chargistas. Dois policiais também morreram durante a fuga dos irmãos Kouachi, responsáveis pelas mortes.
Na sexta-feira (9/1), dois dias após os crimes, os irmãos foram mortos pela polícia francesa durante cerco a uma gráfica onde eles estavam escondidos. A dupla fez uma pessoa refém no local, mas a vítima foi liberada com vida.
A França elevou ao nível máximo o alerta de segurança a ataques terroristas após o atentado. Este foi o maior ataque no país desde 1961, quando grupos que queriam manter a Argélia francesa bombardearam um comboio em Estrasburgo, causando a morte de 28 pessoas.