O presidente norte-americano Barack Obama declarou apoio ao governo francês no combate ao terrorismo, após o desfecho da tomada de reféns, em Paris. "Eu quero que o povo francês saiba que os Estados Unidos estão ao seu lado hoje, e estarão ao seu lado amanhã", disse ele durante um pronunciamento oficial feito durante visita ao estado do Tennessee.
Obama se referiu à França como o "aliado mais antigo" da América. Ele ainda acrescentou que os terroristas não tem nada a oferecer além de "ódio e sofrimento", enquanto os Estados Unidos defendem a "liberdade, esperança e dignidade de todos os seres humanos, e é isso o que Paris representa para o mundo". Ele também esclareceu que o país está em contato constante com o governo de Hollande, disposto a ajudá-lo da forma que for possível
Na quarta-feira (7/1), a redação da revista francesa Charlie Hebdo sofreu um ataque terrorista, em que doze pessoas foram mortas. Na tarde desta sexta-feira (9/1), dois suspeitos de participarem do atentado foram mortos em Dammartin-en-Goele, a 30 km de Paris.
Dois irmãos, suspeitos da autoria morreram atingidos por disparos da polícia no noroeste de Paris e outro homem que mantinha reféns em um mercado da capital francesa também foi morto por forças especiais. Em seu discurso, Obama disse que "no momento em que este ataque revoltante ocorreu, orientei nossos sistemas de segurança e contra-inteligência a que ofereçam qualquer suporte necessário para enfrentar este desafio".
O presidente americano afirmou, ainda, esperar que "esta ameaça imediata agora esteja resolvida. O governo da França continua enfrentando a ameaça do terrorismo e, por isso, devemos ficar vigilantes. A situação ainda é muito fluida".
Obama lembrou que o colega francês, François Hollande, "deixou claro que fará o que for necessário para proteger os franceses e é importante que entendamos que a França é o nosso mais antigo aliado".
Obama estava em Tennessee para promover novas políticas educacionais.