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Homenagem às vítimas de atentado terrorista ganham força na internet

A foto de um recém-nascido com a pulseira que leva o nome de Charlie teve mais de 1 mil curtidas no Instagram e foi replicada em todas as redes sociais



Nas ruas, na internet e até mesmo estampado em camisetas. A frase ;Je suis Charlie; (Somos todos Chalie, em tradução livre), ganhou visibilidade no mundo inteiro após o atentado contra a revista satírica Charlie Hebdo. Quase um milhão de pessoas publicaram no Twitter mensagens sobre as mortes, usando a hashtag #jesuischarlie. Os dados são de uma empresa de monitoramento, certificada pela rede social, para descobrir o impacto do ato terrorista na web.

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Quatro chargistas estão entre os 12 mortos no ataque. Personalidades, jornalistas e cidadãos em todos os continentes se uniram contra o terrorismo e a opressão à imprensa.

Nas rodovias da França, placas luminosas são estampadas com a frase em apoio ao chargistas. Um letreiro gigante instalado no edifício do mercado de ações Nasdaq, em Nova York, lembrou o ato terrorista. A foto do tributo às vítimas foi publicada no perfil da bolsa de valores no Twitter.



Jornalista franceses, brasileiros, peruanos e ingleses expressaram a indignação com o ataque. Fotos de repórteres com os dizeres "Je suis Charlie" e charges ganharam as páginas dos jornais e fervilharam nas redes sociais desde o dia do atentado.



Centenas de pessoas foram às ruas de Istambul, Holanda e Moscou nessa quinta-feira (8/1) e fizeram um minuto de silêncio em memória às vítimas ; o mesmo ato foi replicado em uma praça de Paris.



A foto de um recém-nascido com a pulseira que leva o nome de Charlie teve mais de 1 mil curtidas no Instagram e foi replicada em todas as redes sociais. Fotos de perfis no Facebook foram trocadas por quadrados pretos. Cartazes espalhados nas ruas de Paris. Uma universidade projetou a imagem da campanha no quadro durante uma aula de comunicação na França.



O ataque
Homens invadiram o escritório da revista francesa Charlie Hebdo e mataram 12 pessoas, entre elas, dois policiais e quatro cartunistas. Ao disparar vários tiros, os suspeitos gritaram: "Vingamos o Profeta", em referência a Maomé, alvo de uma charge publicada há alguns anos pela revista, o que provocou revolta no mundo muçulmano.