Na crise ucraniana, "a Europa decidiu não se dividir, pelo contrário, atuou de forma unida para defender sua ordem de paz e seus valores", afirmou a líder alemã. "A unidade da Europa não é um fim em si mesmo, mas a chave para superar a crise na Ucrânia e impor a força do direito".
Merkel também conclamou os alemães a rejeitar as manifestações contra o Islã, que são organizadas por gente com "o coração cheio de preconceito e ódio".
"Digo a todos que vão a estas manifestações: não sigam estas pessoas porque, frequentemente, seus corações estão repletos de preconceito, indiferença e ódio". A imigração é um "benefício para todos" e é algo "natural acolher (na Alemanha) os que buscam refúgio".
Em meados de dezembro, Merkel condenou o movimento anti-islâmico, considerando que não há lugar na Alemanha para os que "incitam ao ódio e à calúnia".
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As manifestações organizadas pelo grupo "Europeus Patriotas contra a Islamização do Ocidente" (PEGIDA) reuniram milhares de pessoas em Dresden nas últimas semanas.