O avião militar jordaniano que caiu perto de Raqa, no norte da Síria, não foi abatido pelo Estado Islâmico (EI) - afirmou o Comando americano encarregado dessa região (CentCom), em nota divulgada nesta quarta-feira.
"Os elementos de prova indicam, claramente, que o EI não derrubou o aparelho, ao contrário do que a organização terrorista alega", completou a nota.
No comunicado, o chefe do CentCom, general Lloyd Austin, confirmou que o piloto do F-16 foi feito prisioneiro pelo grupo extremista.
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[SAIBAMAIS]"Nós condenamos as ações do EI, que fizeram o piloto de refém", declarou.
"Vamos apoiar todos os esforços para assegurar sua recuperação segura, e não vamos tolerar tentativas do EI de deformar, ou explorar, esse infeliz acidente, com fins propagandísticos", frisou o general Austin.
Esse é o primeiro avião da coalizão contra o Estado Islâmico a cair em terra, desde o início da ofensiva contra o grupo na Síria e no Iraque, em setembro e agosto, respectivamente.
Mais cedo, uma fonte do governo americano, que pediu para não ser identificada, havia dito que os Estados Unidos não estavam em condições de confirmar se o avião jordaniano havia sido derrubado pelos insurgentes, ou se havia sofrido uma falha mecânica.