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Tunísia promove no domingo o segundo turno das eleições presidenciais

Estas eleições encerram o ciclo de transição política iniciado com a revolução de 2011 que depôs Zine el Abidine Ben Ali, no poder há 23 anos

A Tunísia faz no domingo (21/12) o segundo turno das eleições presidenciais, com o líder do partido laico Nidaa Toun;s, Béji Ca;d Essebsi, como favorito ante o atual presidente Moncef Marzouki. Quase 5,3 milhões de eleitores estão aptos a votar no domingo para escolher entre Essebsi, que obteve 39,46% dos votos no primeiro turno, feita no dia 23 de novembro, e Marzouki, que teve 33,43% dos votos. É a primeira vez, desde a independência, em 1956, que os tunisianos escolhem livremente o presidente do país.

A vitória no primeiro turno de Essebsi, 88 anos, consolidou os resultados obtidos nas eleições legislativas de 26 de outubro pelo partido laico Nidaa Toun;s, uma coligação heterogênea de militantes de esquerda, sindicalistas, empresários e antigos membros do regime, unidos pela oposição aos islâmicos do partido Ennahda.

Essebsi disputa a Presidência com o presidente Moncef Marzouki, 69 anos, que viveu anos no exílio na França. Ele voltou à Tunísia após a revolução de 2011 e foi eleito presidente interino pela Assembleia Constituinte.


Estas eleições encerram o ciclo de transição política iniciado com a revolução de 2011 que depôs Zine el Abidine Ben Ali, que estava no poder há 23 anos.

A Tunísia enfrenta importantes problemas de segurança, com uma forte presença de extremistas e o recrutamento de milhares de tunisianos pelo grupo extremista Estado Islâmico.

Esta semana, um grupo dos jihadistas que combatem ao lado do Estado Islâmico reivindicou o assassinato em 2013 dos opositores tunisianos Chokri Bealid e Mohamed Brahmi, cujas mortes desencadearam uma grave crise política no país.