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Curdos iraquianos rompem cerco do Estado Islâmico ao monte Sinjar

As forças curdas lançaram na quarta-feira (17/12) uma grande ofensiva para retomar zonas do norte do país próximas à fronteira síria

Fishkhabur- Os combatentes curdos "peshmergas", que contam com o apoio aéreo da coalizão internacional, romperam nesta quinta-feira (18/12) o cerco do Estado Islâmico ao monte Sinjar, no norte do Iraque, que o grupo jihadista mantinha há semanas, anunciou um comandante militar da região.

"As forças peshmergas chegaram ao monte Sinjar, o cerco da montanha foi quebrado", disse Masrour Barzani, presidente do Conselho de Segurança da região autônoma do Curdistão em declarações à imprensa em um centro de operações próximo à fronteira com a Síria. No monte Sinjar vivem numerosos membros da minoria yazidi, ameaçados pelo Estado Islâmico.

As forças curdas lançaram na quarta-feira (17/12) uma grande ofensiva para retomar zonas do norte do país próximas à fronteira síria, incluindo a região de Sinjar. Esta ofensiva foi deflagrada em duas frentes: a partir de Rabia, na fronteira síria, e de Zumar, na zona do lago de Mossul, segundo oficiais curdos.

Nos últimos dias, os Estados Unidos e seus aliados intensificaram a campanha aérea contra o Estado Islâmico (EI), realizando ao menos 45 ataques para apoiar as forças curdas iraquianas. Nesta quinta-feira (18/12), uma fonte do Pentágono revelou que vários líderes do grupo Estado Islâmico foram mortos em ataques aéreos da coalizão no norte do Iraque.



Segundo The Wall Street Journal, que cita funcionários sob a condição de ter sua identidade preservada, entre 3 e 9 de dezembro morreram em ataques aéreos Abd al-Basit, chefe das operações do EI no Iraque, e Haji Mutazz, assistente de Bagdadi.