Já o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que "é um ato horroroso e de covardia atacar crianças indefesas enquanto aprendem". O presidente francês, François Hollande, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, também condenaram o ataque, e a Índia, vizinha do Paquistão, chamou a ação de "desumana".
Para Talat Masood, general aposentado e especialista em segurança, o ataque tem dois objetivos: tático e militar. "Atacaram alvos frágeis esperando que isso tenha um forte impacto psicológico na população. Os talibãs esperam que, atacando crianças, vão fazer com que caia o apoio às operações militares contra eles", explicou.
O Paquistão trava uma luta contra grupos radicais em suas regiões semiautônomas desde 2004, quando o Exército entrou nesses locais em busca de combatentes da Al-Qaeda que deixavam o Afeganistão para fugir da pressão americana.