Seis horas depois do cerco feito pela polícia australiana na porta do Lindt Chocolat Café, em Sydney, na Austrália, cinco pessoas conseguiram fugir. Destas, três são homens e duas são mulheres. Eles conseguiram deixar o local em dois momentos diferentes, segundo a polícia australiana. Um homem armado mantém nesta segunda-feira (15/12) um número indeterminado de reféns.
Entre os cinco que conseguiram fugir, está a camareira Elly Chen e um funcionário da empresa indiana de informática Infosys, segundo a imprensa. Dezenas de policiais cercam o Lindt Chocolat Café, um estabelecimento situado na Martin Place - uma praça central do bairro financeiro da capital -, onde também há vários prédios oficiais.
As imagens de televisão mostram nas janelas do café uma bandeira negra com a inscrição em árabe "Não existe outro Deus a não ser Alá, Maomé é o mensageiro de Alá". "É chocante para todo o mundo", declarou Goldie Jamshidi, que trabalha numa das lojas do bairro. O governo disse que ainda não sabe qual é a motivação do sequestrador, mas que a bandeira é um sinal de que pode ser um ato terrorista.
A Austrália está em estado de alerta nas últimas semanas pelo temor do governo de que alguns de seus cidadãos que lutam junto aos jihadistas no Iraque e na Síria possam cometer ataques em sua volta ao país.
O primeiro-ministro Tony Abbott convocou uma reunião de segurança e chamou os fatos de preocupantes, e pediu também que os cidadãos mantenham a calma. Segundo a Casa Branca, o presidente Barack Obama foi informado e acompanha a situação.
Com informações da France Presse