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Raúl Castro abre a cúpula da ALBA condenando sanções à Venezuela

Washington aplicou sanções contra funcionários venezuelanos acusados de violações dos direitos humanos de manifestantes opositores durante a onda de protestos registrada no início de 2014

O presidente cubano Raúl Castro inaugurou neste domingo uma cúpula da ALBA em Havana condenando as sanções aplicadas pelos Estados Unidos à Venezuela há dois dias. "Expressamos toda nossa solidariedade e apoio à Venezuela e nossa mais enérgica condenação ante a tentativa de impor sanções por parte dos Estados Unidos", disse Castro na cerimônia de abertura realizada no Palácio da Revolução de Havana, transmitida pela televisão cubana.

Washington aplicou sanções contra funcionários venezuelanos acusados de violações dos direitos humanos de manifestantes opositores durante a onda de protestos registrada no início de 2014.


Nesta edição da cúpula, o bloco criado pelo falecido presidente venezuelano Hugo Chávez e o líder cubano Fidel Castro comemora seu décimo aniversário. "São inegáveis os sucessos acumulados pela ALBA nos seus 10 anos de existência", disse Castro diante dos demais líderes da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA), entre eles o venezuelano Nicolás Maduro, o boliviano Evo Morales e o nicaraguense Daniel Ortega.

"Nesta reunião deve ser formalizada a entrada de Granada e São Cristóvão e Neves (...), o que contribuirá para nosso desenvolvimento", destacou Castro. Com a entrada dois dois países, o bloco passará a contar com 11 integrantes. Os outros membros são Bolívia, Equador, Venezuela, Cuba, Nicarágua, Antígua e Barbuda, República Dominicana, Santa Lúcia e São Vicente e as Granadinas.

O presidente equatoriano Rafael Corrêa não estará presente nesta XIII cúpula da ALBA, e enviou o vice-presidente Jorge Glas.