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Morre chefe jihadista em operação militar liderada pela França

Em junho, os Estados Unidos ofereceram uma recompensa de até 5 milhões de dólares por informações que permitissem a detenção do jihadista

Paris- A França afirmou nesta quinta-feira (11/12) ter desferido um duro golpe aos jihadistas na zona de Sahel ao matar, em uma operação militar, um de seus principais chefes, pelo qual os Estados Unidos ofereciam uma recompensa.

A operação, realizada pelas forças francesas na região de Gao (norte de Mali) permitiu "neutralizar uma dezena de membros do grupo armado terrorista, entre eles Ahmed el Tilemsi", anunciou em Paris o coronel Gilles Jaron, porta-voz do Estado-Maior do Exército.

O maliano Ahmed el Tilemsi (nome de guerra de Abderrahman Uld el Amar) era um dos membros fundadores do grupo jihadista Mujao e chefe do movimento Al Murabitun em Mali, afirmou o oficial.

Tilemsi morreu na operação e outros homens foram colocados fora de combate, tendo sido mortos ou aprisionados, acrescentou. "Acertamos um duro golpe aos ativistas de Al Murabitun e aos terroristas que operam na faixa sahel-sariana", disse o oficial.



Em junho, os Estados Unidos ofereceram uma recompensa de até 5 milhões de dólares por informações que permitissem a detenção de Tilemsi e de Hamad al Jairi, outro fundador do Mujao.

O grupo surgiu em agosto de 2013 com o movimento "Assinaturas de Sangue", do argelino Mojtar Belmoj. Essa fusão criou um novo grupo batizado de Al-Mourabitoun.