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Justiça egípcia condena ex-ministro de Mursi a 10 anos de prisão

Salah Abdel Maqsood, que foi julgado à revelia, foi condenado juntamente com outro funcionário público por ter beneficiado ilegalmente com recursos públicos um canal privado

Cairo- O ex-ministro da Informação do governo de Mohamed Mursi foi condenado nesta quinta-feira (11/12) a 10 anos de prisão por fornecer equipamentos da televisão pública e a um canal privado que fazia a cobertura das manifestações em apoio ao presidente destituído, indicou uma fonte judicial.

Salah Abdel Maqsood, que foi julgado à revelia, foi condenado juntamente com outro funcionário público por ter beneficiado ilegalmente com recursos públicos um canal privado.

O tribunal também condenou o ex-ministro a pagar uma multa de 3,5 milhões de libras egípcias (cerca de 500.000 dólares). Segundo os promotores, os equipamentos foram posteriormente declarados como roubados.



A imprensa egípcia relatou que os equipamentos foram entregues para a cadeia Al-Jazeera do Catar, considerada pelo governo egípcio atual como defensora da Irmandade Muçulmana de Mursi e acusada de espalhar informações enganosas sobre os protestos que terminaram com sua destituição.

Desde a destituição e prisão pelo Exército de presidente islâmico Mursi, em julho de 2013, os seus partidários são perseguidos. Mursi e quase todos os líderes da Irmandade Muçulmana foram presos e podem ser condenados à morte.