Após a identificação, médicos legistas farão novos exames para identificar outros jovens, informou no domingo o procurador-geral da República, Jesús Murillo Karam. Em 26 de setembro, Alexander e outros 42 colegas - a maioria entre 18 e 21 anos - desapareceram na cidade vizinha de Iguala, aonde tinham ido arrecadar fundos para a escola.
Na trágica noite, os jovens foram brutalmente atacados a tiros por policiais de Iguala que, depois os entregaram a pistoleiros do cartel do narcotráfico Guerreros Unidos. Segundo a reconstituição feita pela procuradoria, os traficantes mataram os jovens e incineraram seus corpos, uma versão na qual até agora as famílias não aceitavam.
Segundo as autoridades, os pistoleiros mataram os estudantes, queimaram seus corpos em um lixão e depois atiraram os restos carbonizados dentro de sacos plásticos em um rio.