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Ebola: vinte soldados da ONU no Mali deixam quarentena de três semanas

O tratamento das lesões continuarão em seus países de origem, que não foram citados

Vinte soldados da missão da ONU no Mali mantidos em quarentena por três semanas em uma clínica de Bamako, após a morte de uma enfermeira por Ebola, foram autorizados a deixar as instalações do centro médico, anunciou neste sábado as Nações Unidas.

Estes soldados haviam sido inicialmente admitidos no hospital para o tratamento de ferimentos recebidos no norte de Mali, onde estavam estacionados. O tratamento dessas lesões continuarão em seus países de origem, que não foram citados.

[SAIBAMAIS]Os militares foram mantidos em isolamento na clínica com outros pacientes e funcionários, três semanas após a morte de uma enfermeira pelo vírus Ebola. Ela havia sido contaminada por um imã recém-chegado da vizinha Guiné. O imã contaminou direta ou indiretamente sete pessoas, cinco das quais morreram.

"Estando todos em observação, os soldados da Minusma (missão da ONU no Mali) não apresentaram quaisquer sintomas da doença, de modo que deixaram o estabelecimento", disse o porta-voz missão, Olivier Salgado, em um comunicado.

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Nenhuma das outras pessoas em quarentena na clínica apresentou sintomas do Ebola.

No total, sete pessoas morreram de Ebola neste país da África Ocidental. A primeira vítima foi uma menina de dois anos de idade, também vinda da Guiné.

A atual epidemia de Ebola já matou mais de 6.000 pessoas em mais de 17.000 casos registrados oficialmente em menos de um ano, principalmente na Libéria, Serra Leoa e Guiné.